quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Relevo da França


O lento trabalho de erosão dos cursos d'água, tais como; os córregos, ribeirões e rios, provocou o aparecimento da paisagem das colinas de Franca. Em sua maior parte, os cursos d'água ainda cortam arenitos, porém, alguns já chegaram ao basalto que, por ser uma rocha dura, dá origem ao aparecimento de corredeiras.
As três colinas da área urbana separadas por cursos d'água como o Ribeirão dos Bagres e o Córrego do Cubatão, são as principais. A colina mais alta é a da Estação, seguida pela colina central. O topo da colina de Santa Rita é mais baixa do que os dois anteriores. Do Córrego dos Bagres do topo da colina da Estação há uma subida de 50 metros. Também não podemos deixar de destacar a presença dos buracos que aparecem principalmente nas vertentes das colinas.
A zona urbana de Franca aparece entre a curva de nível de 1.000 m, portanto, na parte mais elevada do município que corresponde à Serra de Franca.
Essa área mais alta, também chamada de Espigão, foi aproveitada para o estabelecimento de ferrovias e rodovias, antigas e modernas, devido à facilidade de construção destas estradas em áreas quase planas. Fora do espigão da Serra da Franca, os vales profundos dificultaram as vias de circulação, prejudicando, assim, o desenvolvimento regional.
As menores altitudes, correspondentes à curva de nível de 800 metros, estão situadas na margem direita do Rio Sapucaí (sul) e na margem esquerda do Rio Canoas (nordeste).
Nota-se que quase todas as nascentes dos cursos d'água estão nas áreas mais altas, acima de 500 metros de altitude.

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